Mahatma Gandhi diz sobre o Bhagavad Gita:
“O Gita canta os louvores do conhecimento, mas está além do simples intelecto, pois é essencialmente endereçado ao coração e só é capaz de ser entendido pelo coração.”
Gandhi também diz que a renúncia e o desapego não são alcançados intelectualmente e nem pelo fato de se falar a respeito deles. Segundo ele, o coração deve constantemente pulsar nesse sentido.
Numa das possíveis interpretações do Gita, é essa pulsação que Krishna quer que Arjuna perceba, ou seja, que as coisas estão todas "pulsando" ritmicamente, aguardando para serem re-descobertas. Essa pulsação rítmica nos mantêm a todos unidos numa cadência que o Maestro Krishna orquestra de forma precisa. Talvez por isso Ele tenha se expressado através de uma canção divina - exatamente para estabelecer contato direto com cada um dos minicorações que formam a sinfonia universal da criação. Foi Ele quem disse:
“Resido no coração de todos, e de Mim procedem a memória, a sabedoria e a ausência de ambas.”
